30 June 2005

Melhorar o padrão do pensamento...

"A MELHOR MANEIRA DE MELHORAR O PADRÃO DE VIDA,
É MELHORAR O PADRÃO DO PENSAMENTO..." (Roberto Shinyashiki)

1. Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

2. Estude sempre e muito. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

3. Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

4. Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

5. Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

6. Curta muito a sua companheira. Casamento dá certo para quem não é dependente.

7. Tenha metas claras. A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

8. Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

9. Declare o seu amor. Cada vez mais devemos exercer os nossos direitos de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10. Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11. Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12. Não imite o modelo masculino do sucesso. Os homens fizeram sucesso à custa de solidão e da
restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.

13. Tenha um orientador. Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14. Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15. Amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

16. Tenha amigos vencedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17. Diga adeus a quem não o(a) merece. Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.

18. Resolva! A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

19. Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20. Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21. Perdoe! Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22. Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa, sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

23. Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Reze ao acordar. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24. Muita paz, harmonia e amor... sempre!

29 June 2005

Produção na web (USA)

Quase metade dos internautas norte-americanos criaram páginas na Web,
publicaram fotos, escreveram comentários ou contribuíram com material
para uma enorme quantidade disponível de conteúdo online, segundo um
estudo divulgado. (Reuters, de Washington)

28 June 2005

O político e o País...

  • ... porque o político é um fingidor, ele e o poeta sabem fingir a dor que deveras sentem...
  • ... infantil... aquele que diz “eu quero para mim, quero ser melhor que todo mundo, quero que todos gostem de mim”.
  • Esse assassinato das esperanças de quem acreditou em um governo petista está sendo inflado de forma irresponsável...
  • [as campanhas eleitorais] têm sido conduzidas com uma ênfase tão grande nas técnicas publicitárias mais apelativas, espetaculares e infantilizadoras que o eleitor já virou público-alvo.
  • [e] Indubitavelmente, isso cria muito mais do que esperança – cria fantasia, que é o fundamental da publicidade.
  • Assim, Lula, PT, Duda Mendonça são co-responsáveis por isso.
  • Talvez a grande decepção seja com a face propriamente republicana e política desse governo... que é da pior tradição política brasileira. As relações pessoais passam à frente das relações institucionais e da própria ética.
  • Mas também tem a obrigação de dizer que, se está sob suspeita, não pode ser ministro. Não é pessoal.
  • Parece-me que o Lula não tem a dimensão de uma ética pública. Ou a perdeu.
  • O Brasil tem como grave problema a despolitização generalizada...
  • ... não vale a política dos fins que justificam os meios – porque um dos fins é o amadurecimento da democracia.
  • Esse governo não foi criado só para cuidar dos pobres, e espero que o Lula não esteja aí apenas como um “paizão” dos pobres.
  • Ele teria sido eleito para aperfeiçoar um caminho democrático que, ao meu ver, poderia levar a futuros governos de esquerda – para que o povo, mais consciente, possa votar a seu favor em políticas que não sejam oportunistas...
  • ... por que o ressentimento é covarde e não luta? Porque ele se vê como um puro, como alguém que não suja as mãos nas disputas da vida, como alguém mais sensível que, por isso, na feia briga da vida.
  • As relações de poder no Brasil são muito afetivas, como já se disse.
  • O resultado são efeitos de atraso – por isso nos colocamos diante das autoridades como crianças que ficam esperando ser reconhecidas por um pai amoroso. É o infantil frente a uma figura de poder maior, de quem se espera reconhecimento e justiça.
  • [Sérgio Buarque de Holanda e o estilo de cordialidade da política brasileira]... os critérios de afeto valem mais do que os critérios da lei – aos amigos tudo; aos inimigos, Justiça. Assim, os valores da vida privada superam e invadem os domínios da vida pública... Lula se comporta como o homem cordial. Seus exemplos são sempre da vida familiar...
  • Pode até ter muito sucesso com suas metáforas. Mas não politiza a sociedade, ao contrário – reforça a idéia de que o líder político é o pai bondoso que vai cuidar de nós, que nos ama e por isso devemos amá-lo.
  • O plano dos afetos, no entanto, é ambivalente. Para amor virar ódio é um estalar de dedos.

Maria Rita Kehl, psicanalista e colaboradora intelectual do PT

[trechos da sua fala ao OESP(J3) – 28.06.2005]

26 June 2005

O sucesso dos e-textos

A explosão da digitalização de livros e a aparição de diversas bibliotecas virtuais mostram a chegada de uma nova revolução midiática, cada vez mais acessível. Por trás desse fenômeno crescente estão editoras, autores independentes, lojas pela Internet e bibliotecas públicas. O mais antigo projeto de digitalização de livros tem o nome do inventor da imprensa, Gutemberg, e já conseguiu colocar em formato digital mais de 10 mil títulos. OESP(D5) - 26.06.2005

25 June 2005

Administradores...

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu.

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de "paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino". E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena? O Raul. E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o ele dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta. Perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta, o Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável: ...ele entendia de gente. Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.

Para me explicar melhor como era o Raul, este vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: "Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo". Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.

Max Gehringer (palestrante e colunista de EXAME)

22 June 2005

Perguntas e Respostas

Ao final, quanto obtivemos todas as respostas

Mudaram-se as perguntas



Neste mundo pós-moderno, precisamos estar prontos
Para a complexidade e para a cambiabilidade
E, tendo consciência disto, podemos
Vivenciar este processo com humor e criatividade
Numa vida de compaixão e sabedoria, felicidade até



"O mundo em que vivemos talvez seja um mundo de aparências, a espuma de uma realidade mais profunda que escapa ao tempo e ao espaço, a nossos sentidos e a nosso entendimento." (Edgar Morin - Amor Poesia Sabedoria)

20 June 2005

Leituras da Bárbara

  • "Sou viciada em leitura. Para mim, um livro é bom e prazeroso quando a narrativa é acurada e o tema fala ao coração do leitor."
  • "Gosto de biografias e de autobiografias, gêneros que adquirem um sabor especial na forma de audiobook. A autobiografia do Bill Clinton, Minha Vida, é bem mais emocionante em CD do que em livro, uma vez que é narrada pelo próprio autor."
  • "Não suporto e não compro, nem mesmo para dar de presente, livros para decorar mesas de centro; eles não viajam bem até a cama, a rede ou o banheiro."
  • "Recomendo: O Jesus que eu nunca conheci, de Philip Yancey." Editora Vida, 2000.


Barbara Gancia - jornalista

11 June 2005

Sociedade da Informação

É a sociedade que está a constituir-se, na qual são amplamente utilizadas as tecnologias de armazenamento, processamento e transmissão de dados e informações, com baixos custos.

Esta generalização da utilização da informação e dos dados é acompanhada por inovações organizacionais, comerciais, sociais e jurídicas, que alteram profundamente o modo de vida, tanto no mundo do trabalho quanto na sociedade em geral.

É de se esperar que haverão modelos diferentes de sociedade de informação, tal como existem modelos diferentes de sociedades industrializadas, inclusive com graus diferentes de inclusão social.

(baseado em "Redes Digitais e Metamorfose do Aprender" - Vozes - 2005)

05 June 2005

Hipertexto

É um vasto conjunto de interfaces escritas nos computadores que permitem, mais do que uma leitura linear do texto, uma sensibilização de espaços dinâmicos.

Trata-se de um conjunto de nós interligados por conexões que permitem, a entrada ou a continuação da leitura, por qualquer dos verbetes destacados, gerando tramações multidirecionais a cada leitor ou a cada leitura.

Estas conexões (elos ou links) levam a hipertextos dentro de hipertextos, levando a possibilidades de deleites e cognições quase ilimitados.

(baseado em "Redes Digitais e Metamorfose do Aprender" - Vozes - 2005)

04 June 2005

Curso de Ética e Filosofia Política

Curso que deve se converter em livro, em que se articula conceitos-chave de pensamento político com a história da filosofia política.

Começa com o Governo dos Príncipes (Santo Tomás), expondo a negação da soberania e a importância do “bom governo” na política medieval.

Continua com o Príncipe (Maquiavel), que mostra a ruptura moderna com a Idade Média, em que nega a justitia e institui o governante como criador do mundo político.

Prossegue com o Leviatã (Hobbes), que expõe o conceito de soberania, consuma a destruição do pensamento político medieval e permite passar à questão da encenação em política, que se articula com a representação teatral, entendida como enganosa, partindo das imagens cênicas para pensar o contrato.

Engrena na crítica de Rousseau ao teatro e à política, e daí chega à crítica marxista da ideologia.

Conclui com o tema dos alicerces mentais para a dominação política, que Marx chamou de ideologia, que Hobbes prendia ao clero, e que Reich, no século XX, retomando La Boétie e a servidão voluntária, mostrou terem uma presa mais funda que a mera ilusão, estando ancorados já no desejo, e sendo este marcado, como em brasa, pelo poder.

Renato Janine Ribeiro